quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Americana é condenada por forjar câncer para conseguir doações

Martha Ann Nicholas vai pagar multa e ficar em liberdade condicional por cinco anos.

 

 

Uma americana de 42 anos foi condenada por alegar ter câncer para conseguir doações.
Martha Ann Nicholas organizou vários eventos para arrecadar dinheiro para ONGs no Estado da Virgínia e deu entrevistas à mídia dizendo ter a doença, mas, após uma denúncia anônima, a polícia descobriu que ela nunca recebeu diagnóstico ou tratamento contra câncer.
Na terça-feira, ela foi condenada a dois anos de prisão, mas o juiz determinou que ela pode ficar em liberdade condicional, desde que não se envolva com nenhuma organização de caridade ou com arrecadação de dinheiro pelos próximos cinco anos.
Nicholas também terá de pagar uma multa de US$ 100 (R$ 170).

 Doença mental'

Após a decisão da justiça, o advogado de Nicholas disse à imprensa local que, apesar de ela não ter câncer nos ovários, como alegava, ela sofre de problemas mentais que faziam com que ela acreditasse que sofria de uma doença terminal.
'Descobrimos que não se tratava de uma doença física, mas de uma doença psiquiátrica, que se manifestou através de suas ações', disse o advogado Sam Simpson à WTKR.
A rede de TV CBS noticiou que a maior parte do dinheiro arrecadado por Nicholas foi, de fato, para a American Cancer Society.
As pessoas que descobriram que o dinheiro doado foi para a instituição não quiseram seu dinheiro de volta, mas a americana devolveu o valor de quase US$ 2 mil, que ela teria recebido pessoalmente.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Desemprego fica em 5,5% em janeiro, diz IBGE

Taxa é a menor para meses de janeiro desde 2003.
Salário médio foi o maior da série histórica para meses e janeiro.


O desemprego nas seis regiões metropolitanas monitoradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) subiu de 4,7% em dezembro de 2011 para 5,5% em janeiro de 2012. Essa taxa é a menor da série história, que teve início em março de 2002. As informações são da Pesquisa Mensal de Emprego divulgada nesta sexta-feira (17). Em janeiro de 2011, a desocupação ficara em 6,1%.
A população desocupada somou 1,3 milhão de pessoas, apontando um aumento de 15,9% em relação a dezembro. Já na comparação anual, com janeiro de 2011, a taxa recuou 7,7%. Já a população ocupada chegou a 22,5 milhões de pessoas, registrando uma queda de 1,0% na comparação mensal e um aumento de 2,0% sobre janeiro passado.
Em janeiro, o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, que ficou em 11,1 milhões, não variou sobre dezembro. Na comparação anual, a quantidade subiu 6,3%.
Quanto às remunerações, o salário ficou em R$ 1.672,20, o valor mais alto para o mês de janeiro da série histórica, representando uma alta de 0,7% sobre dezembro e de 2,7% frente a janeiro do ano passado.
O rendimento médio dos trabalhadores subiu frente a dezembro em Recife (7,3%), Salvador (3,0%), Belo Horizonte (1,7%) e Porto Alegre (4,0%). Caiu no Rio de Janeiro (-1,6%) e ficou estável em São Paulo. Na comparação com janeiro de 2011, o rendimento cresceu em Recife (2,5%), Salvador (16,6%), Belo Horizonte (6,4%) e São Paulo (2,2%). Ficou estável no Rio de Janeiro e em Porto Alegre.
Na análise regional, o desemprego registrou as maiores variações em Recife (de 4,7% para 5,7%), Belo Horizonte (de 3,8% para 4,5%), Rio de Janeiro (de 4,9% para 5,6%), São Paulo (de 4,7% para 5,5%) e Porto Alegre (de 3,1% para 3,9%). A taxa caiu em Salvador (-2,4 pontos percentuais), em Recife (-1,4 ponto percentual) e em Belo Horizonte (-0,8 ponto percentual) e nas demais registrou estabilidade.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

MP goiano denuncia enfermeira por agressão e morte de yorkshire

Ela foi acusada de maus-tratos contra animal e constrangimento de criança.
Penalidades para agressora incluem multa e detenção de até dois anos.

 

 

O Ministério Público de Goiás denunciou na última segunda-feira (6) a enfermeira que espancou e matou um cachorro yorkshire em Formosa (GO), cidade do Entorno do Distrito Federal, em novembro do ano passado. De acordo com a denúncia, ela foi acusada de maus-tratos contra animal e constrangimento de criança sob sua responsabilidade, delito previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A pena prevista para crime ambiental varia de três meses a um ano de reclusão e multa; já para o delito do ECA a punição é de seis meses a dois anos de detenção.
O promotor Lucas Danilo Vaz Costa relatou que a enfermeira, de 22 anos, feriu o cachorro em sua residência, na presença da filha de um ano e seis meses. Na avaliação do Ministério Público goiano, a menina foi submetida a constrangimento ao testemunhar a agressão.
Os chutes, golpes de balde na cabeça e puxões que a enfermeira desferiu contra o animal provocaram a morte do yorkshire, concluiu o MP. Em dezembro, o advogado da enfermeira, Gilson Saad, disse que agresão ocorreu porque o animal havia bagunçado a casa enquanto a família estava em um restaurante. “Ela disse que perdeu a cabeça.”


“Em relação àquilo que acabou ocasionando com o cachorro, ela disse que tem profundo arrependimento. Na infância, ela sempre foi rodeada por animais, tinha contato com animais de estimação. Não há nenhum histórico pretérito que mostre esse tipo de comportamento”, afirmou o advogado na mesma época.
As imagens da agressão foram divulgadas na internet na primeira quinzena de dezembro de 2011 e mostram a enfermeira de 22 anos agredindo o yorkshire na frente da filha, uma menina de pouco mais de um ano de idade.
As agressões aconteceram em novembro e o inquérito foi aberto no dia 21 do mesmo mês. As cenas geraram revolta nas redes sociais.
À Polícia Civil, a enfermeira contou as circunstâncias em que as agressões filmadas ocorreram. “Ela disse que tinha saído para almoçar, que até então estava tranquila e que se irritou porque o cachorro fez necessidade na casa toda. Fez tudo aquilo por uma questão corretiva”, disse a responsável pela investigação.
Segundo o que foi apurado pela polícia, o cachorro morreu ao ser arremessado no chão, na área externa do prédio onde a enfermeira morava. A um policial que passou no local no momento, a agressora disse que o cachorro estava engasgado com uma lagartixa e que ela estava tentando ajudá-lo a desengasgar. Conforme a investigação, o cachorro foi enterrado pelo marido da enfermeira.