terça-feira, 10 de setembro de 2013

Empresas brigam pelo direito de transformar Caverna do Dragão em filme



Os direitos autorais para transformar em filme a marca Dungeons and Dragons - a mesma que deu origem à série Caverna do Dragão - se tornaram o centro de uma briga judicial nos Estados Unidos. De acordo com o site Deadline, a disputa ficou mais acirrada quando duas empresas começaram a articular, quase ao mesmo tempo, projetos com diferentes estúdios de Hollywood: Warner Bros. e Universal Pictures.

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Faculdades de medicina mais bem avaliadas se concentram no Sul e no Sudeste

As faculdades de medicina mais bem avaliadas do país são majoritariamente públicas e estão concentradas no Sul e no Sudeste.

Entre as 172 escolas médicas listadas no RUF (Ranking Universitário Folha), a USP ficou em primeiro lugar em mercado, mas, por uma diferença mínima (0,1%), perdeu a liderança em ensino para a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

A perda de pontos se deve à não participação da USP no Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes).

"É algo esperado, mas que deve ser mudado agora que a universidade decidiu aderir ao Enade", diz o vice-diretor da Faculdade de Medicina da USP, José Otavio Auler Junior.

Para Antonio Carlos Lopes, diretor da faculdade de medicina da Unifesp, entre os fatores que explicam um melhor desempenho das faculdades públicas do Sul e do Sudeste estão a boa qualidade da infraestrutura e do modelo pedagógico e um plano de carreira para docentes. Não é o que acontece com muitas particulares, especialmente as novas, segundo ele.

"Em geral, a faculdade não tem hospital próprio. O corpo docente é um, o corpo clínico [no hospital conveniado] é outro. Há muita informação desencontrada que confunde o aluno."
A expansão desenfreada de escolas médicas e, com isso, a queda da qualidade do ensino, tem sido bastante criticada por especialistas.

"A maioria foi aberta por entidades que não tinham tradição no setor de saúde, não possuem complexo médico-hospitalar e ambulatorial que permita o ensino na sua fase clínica", afirma o cardiologista Adib Jatene.

Ex-ministro da Saúde, Jatene é membro de uma comissão de especialistas do ensino médico do MEC.

Até 1996, segundo ele, havia no país 82 cursos de medicina, 60% dos quais eram públicos e 40%, privados.

De 1996 a 2013 foram criados mais 120 cursos, dos quais 70% são privados. O número de graduados passou de 9.000 para mais de 18 mil por ano.

Segundo Milton Arruda Martins, professor titular de clínica médica da USP e membro do Abem (Associação Brasileira de Escolas Médicas), as escolas médicas privadas novas, além de figurarem entre as piores no RUF, costuma ter maior índice de evasão.

"As taxas ficam entre 30 e 40%." Nas públicas ou nas privadas mais antigas, a evasão não passa de 4%.

O preço da mensalidade, em média de R$ 4.000, é tido como a principal razão da desistência. "Os alunos entram, mas continuam fazendo cursinho para conseguir passar numa universidade pública ou numa particular mais barata", explica Arruda.


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